IVY ENBER SCIENTIFIC JOURNAL

Análise do comportamento aplicada no desenvolvimento de habilidades sociais em crianças com o Transtorno do Espectro Autista

Fernanda Souza Duarte Silva — 2025-09-08

Este estudo explora a eficácia da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) no desenvolvimento de habilidades sociais em crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A problematização central questiona como a ênfase da ABA na generalização de habilidades e na análise funcional do comportamento contribui de maneira eficaz para o aprimoramento dessas habilidades em crianças com TEA, e de que forma esses princípios podem ser otimizados para promover uma melhoria duradoura em diferentes contextos. O objetivo geral deste estudo é analisar a eficácia da ABA no desenvolvimento de habilidades sociais em crianças com TEA, com foco na generalização de habilidades e na análise funcional do comportamento. Para atingir esse objetivo, adota-se uma abordagem exploratória qualitativa, fundamentada em uma pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica serve como base para a análise crítica de estudos e teorias existentes sobre a aplicação da ABA no contexto do TEA. A ênfase na generalização de habilidades destaca-se como um elemento crucial, visando assegurar que as crianças possam aplicar o que aprendem em diferentes contextos. A análise funcional do comportamento surge como uma ferramenta essencial para personalizar as intervenções, adaptando-as às necessidades individuais de cada criança. A abordagem exploratória permite uma investigação aprofundada dos princípios da ABA, avaliando sua aplicação específica no desenvolvimento de habilidades sociais em crianças com TEA. Além disso, a pesquisa qualitativa possibilita uma compreensão mais rica das nuances e complexidades envolvidas no processo de intervenção

Diversidade étnico-racial e práticas pedagógicas na escola

Cinara Ciscato Kuhn Kuhn — 2025-09-08

O presente artigo é um recorte de nosso estudo dissertativo e tem como objetivo discutir as às questões étnico-raciais na escola, vislumbrando compreender como o racismo se manifesta dentro dos espaços escolares hoje, e como é possível empreender uma prática educativa ao combate às ações discriminatórias, na busca pela formulação de estratégias pedagógicas de reeducação das relações étnico-raciais no ensino fundamental. E nesta contrapartida, analisar as leis e diretrizes que regem e possibilitam as bases educacionais a compreensão de como concepções racistas ainda hoje permeiam nas escolas e interferem para um ambiente saudável. Para práticas educativas favoráveis nesse ambiente, sendo essenciais formações contínuas de professores para melhor conduzir os alunos, na busca da construção de novas relações étnico-raciais, pautadas no respeito, reconhecimento e valorização da diversidade. O Brasil como um país multicultural, apresenta uma rica pluralidade de culturas, povos, etnias que devem ser reconhecidos e valorizados no contexto educacional. O estudo foi feito por meio de uma pesquisa bibliográfica como procedimento metodológico, apoiando-se nos principais autores como: Munanga (2005), Gomes (2013), Arroyo (2014), Veiga (2008), dentre outros, para refletirmos uma educação com equidade. Espera-se com este estudo a conscientização de todos e o debate constante sobre práticas excludentes e antirracistas existente no espaço escolar e sociedade em geral.

Educação em saúde ambiental nas escolas de ensino básico

Fernando Pêgas da Silva — 2025-09-08

O texto tem por objetivo identificar as evidências científicas disponíveis sobre a Educação em Saúde Ambiental nas escolas públicas de ensino fundamental e médio. Em termos metodológicos, trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a partir de consulta às bases de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Foram incluídos os artigos publicados entre 2014 e 2024, nos idiomas em português, inglês e espanhol, e com disponibilidade na íntegra. Para análise, totalizaram 9 artigos selecionados. A análise crítica e síntese qualitativa dos estudos selecionados foram realizadas na forma descritiva e categorizadas como: Vulnerabilidade ambiental nos contextos educacionais; Educação Ambiental como proposta de fortalecimento Curricular; Metodologias Tecnológicas nas escolas como espaços promotores de Saúde Ambiental. Ressalta-se a necessidade de reconsiderar a Educação Ambiental como uma rotina educativa integrada, contínua e permanente, com um olhar especial para a implementação de metodologias atuais e tecnológicas para auxiliar a construção do conhecimento e fornecimento de novos caminhos de aprendizagem.

Garantias da política de gestão educacional e o novo FUNDEB

Katia Vitorino — 2025-09-08

O presente artigo realiza um levantamento bibliográfico a fim de fixar bases para o entendimento das garantias da política de gestão educacional e o novo FUNDEB com vistas a qualidade do Ensino no Brasil. Observa-se na literatura o histórico de descontinuidade no financiamento da educação básica brasileira, desde o FUNDEF em 1996, até as tentativas de revisão do sistema, a partir do FUNDEB e da sua nova versão, oficializadas em 2007 e 2020, respectivamente. Conclui-se que as políticas educacionais no Brasil têm sido marcadas pela falta de continuidade e planejamento de longo prazo, resultando em ações pouco coordenadas com os sistemas de ensino. A implementação efetiva do Novo FUNDEB pode representar um importante avanço para a melhoria da educação básica, contribuindo para uma educação de qualidade e inclusiva. No entanto, garantir uma gestão educacional eficaz depende do financiamento adequado, juntamente com outros fatores que contribuem para a qualidade do ensino. É crucial um compromisso político e social com a educação para assegurar que todos tenham acesso a uma educação de qualidade, promovendo o desenvolvimento pessoal e social.

Impactos da educação inclusiva no desenvolvimento social de alunos com deficiência no contexto escolar

Valdimeire Lopes — 2025-09-08

Este artigo traz como objetivo, investigar e analisar os impactos que a educação inclusiva provoca no contexto escolar e social, uma vez que, esta modalidade de educação se alicerça filosoficamente em valorizar as diversidades, sendo estas, peculiaridades de qualquer sociedade. A pesquisa ocorreu em bases bibliográficas com abordagem qualitativa, permitindo uma análise ampliada dos aspectos teóricos e práticos investigados. Buscou-se, portanto, autores de referência sobre o tema que colaboram na fluidez e enlaces de ideias na busca de confirmar a hipótese de que é possível que todos os alunos possuem aptidão ao aprendizado independente da deficiência. Dentre os autores estão: Vygotski (2022); Mantoan; (2015) Nunes (2013); Corrêa (2010) e outros. Assim descreve-se sobre a educação inclusiva na essência da palavra; nos aspectos históricos, perpassando por leis e normas criadas ao longo do tempo; formação de professores e os impactos propriamente ditos quanto ao desenvolvimento social de alunos com deficiência no contexto escolar.

O acompanhamento escolar como ferramenta na escolarização inclusiva de crianças com autismo

Gisele Cavalcante — 2025-09-08

Este artigo investiga o papel do acompanhamento escolar como ferramenta estratégica na promoção da inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ambiente educacional. Baseado em uma revisão de literatura realizada entre 2018 e 2023, o estudo analisa práticas pedagógicas, estratégias inclusivas e desafios enfrentados por professores, famílias e gestores na efetivação de uma educação verdadeiramente inclusiva. O Plano Educacional Individualizado (PEI), o uso de mediadores escolares e tecnologias assistivas emergem como soluções centrais para adaptar o ensino às necessidades específicas de cada aluno, promovendo o aprendizado e a socialização. Apesar dos avanços na legislação brasileira e nas políticas públicas, como a Lei Brasileira de Inclusão e as diretrizes da Política Nacional de Educação Especial, ainda existem lacunas significativas, incluindo a escassez de recursos, a formação insuficiente de professores e a resistência cultural em algumas instituições. Este estudo destaca a importância de uma abordagem colaborativa entre escola, família e profissionais especializados, enfatizando que a inclusão escolar de crianças com TEA transcende o mero acesso à sala de aula. Trata-se de um processo contínuo que exige práticas pedagógicas personalizadas, ambientes adaptados e um compromisso ético e social com a valorização da diversidade. Por fim, os resultados discutidos reforçam que o acompanhamento escolar não apenas facilita o desenvolvimento integral dos alunos com TEA, mas também enriquece toda a comunidade escolar, promovendo empatia, respeito mútuo e um aprendizado mais significativo.

O olhar do educador na organização dos arranjos espaciais na primeira infância

Bárbara Maira Moreira Romualdo — 2025-09-08

Este artigo registra resultado de pesquisa de mestrado, que tem como objeto de estudo a ‘Organização dos espaços escolares’ na educação formal, mais especificamente na primeira infância. Análise empreendida se deu nos documentos oficiais do município de Rio Claros/SP, em que há diretrizes e orientações, tendo em vista potencializar o desenvolvimento integral das crianças. Este estudo justifica-se por considerar necessário que as educadoras reflitam criticamente e pedagogicamente, sobre a disposição dos espaços e materiais didáticos, visando garantir uma educação que considere as especificidades do ser da criança. A observação das interações das crianças oferece perspectivas valiosas para adaptar as experiências vividas, enquanto a avaliação contínua verifica o progresso e a eficácia das práticas educacionais. O artigo destaca ainda o papel das educadoras enquanto mediadoras e facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia e do protagonismo infantil. A pesquisa constatou que a organização do espaço, na primeira infância, ganha visibilidade nos documentos oficiais de Rio Claros/SP, com intencionalidade pedagógica, mediante planejamento cuidadoso e sistemático da disposição de móveis, criação de áreas de interesse, lugares temáticos, incorporação de elementos naturais e adoção de práticas sustentáveis. Finalmente, ressalta-se a necessidade de garantir condições adequadas de trabalho e formação continuada das educadoras para proporcionar ambientes educacionais de alta qualidade e promover o desenvolvimento de habilidades e competências na primeira infância.